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A presença de cálculos biliares na vesícula pode desencadear uma série de complicações sérias, sendo assim, é necessária a remoção completa do órgão para evitar que a condição se agrave.

Mas por que retiramos o órgão e não apenas os cálculos?

Essa pergunta é muito comum, e vou esclarecer para vocês o motivo dessa abordagem.

O índice de formação de novos cálculos é alto, sendo uma razão fundamental para colecistectomia, e também evitando que o paciente precise passar por cirurgias adicionais associadas a essa condição. Sendo assim, a colecistectomia (popularmente conhecida como pedra na vesícula) evita a recorrência de novos cálculos e complicações graves como sepse, pancreatite e peritonite.

Para a remoção dos cálculos biliares, é muito comum realizar a cirurgia por meio da laparoscopia, uma técnica minimamente invasiva que consiste em quatro pequenas incisões na região abdominal, proporcionando mais comodidade ao paciente, reduzindo significativamente seu tempo de recuperação e tempo de internação, isso possibilita que o paciente retome suas atividades rotineiras mais rapidamente.

A decisão de remover a vesícula não apenas trata o problema dos cálculos biliares, mas também previne complicações futuras, garantindo uma recuperação rápida e uma qualidade de vida melhorada, sem sofrer com crises e dores intensas.

Os cálculos biliares são pequenos depósitos duros de colesterol, bilirrubina ou sais biliares que se formam na vesícula biliar. Eles podem ser de diferentes tamanhos e formas, e podem causar uma série de sintomas, incluindo dor abdominal, náuseas, vômitos e febre.

Em alguns casos, os cálculos biliares não causam sintomas e podem ser detectados apenas por meio de exames de imagem. No entanto, se os cálculos causarem sintomas, eles geralmente precisam ser removidos para evitar outras condições mais graves.

Após a colecistectomia, o fígado continuará a produzir bile, que será drenada diretamente para o intestino delgado, não afetando a qualidade de vida do paciente.

É necessário consultar um médico cirurgião para que ele solicite exames complementares para confirmar o diagnóstico de colecistite (pedras na vesícula).

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